Certificação da Qualidade

 

FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E CERTIFICAÇÃO DA
QUALIDADEDE BASES DE DADOS GEOGRÁFICOS


O que fazemos nessa área:

 
  • Desenvolvimento de especificações técnicas voltadas à produção de informação geográfica Assessoramento a entidades contratantes no processo de seleção de propostas e de fornecedores de informações geográficas;
  • Controle da produção e da qualidade da produção geográfica;
  • Fiscalização da execução de serviços;
  • Certificação de qualidade de bases de dados cadastrais
 
A qualidade é um aspecto fundamental para as informações geográficas contidas em bases de dados cadastrais, pois essas são utilizadas como insumo para a tomada de decisão em inúmeras áreas de interesse e onde eventuais limitações, inadequações ou erros trazem prejuízos não só pela limitação ou impossibilidade de seu uso, mas também prejuízos sociais e econômicos advindos de uma decisão errada tomada em função de um informação incorreta.

São diversas as etapas de elaboração de um serviço ou produto, desde a detecteção de sua necessidade, seu planejamento, realização, armazenamento e sua disponibilização, sendo que em cada uma dessas etapas há a possibilidade de haver falhas que diminuem a qualidade final do produto, podendo torná-lo até inadequado ao uso ou, pelo menos, encarecendo o seu processo produtivo, pela necessidade de re-elaborações ou pela ocorrência de descartes.

No Brasil, as normas oficiais voltadas à normatização da produção e ao controle de qualidade da informação geográfica são quase inexistentes e, mesmo as existentes são bastante genéricas e precárias. Nas normas técnicas da cartografia brasileira, emanadas da CONCAR – Comissão Nacional de Cartografia e elaboradas em 1984, a única referência feita à qualidade são os padrões apresentados para classificação de uma carta topográfica quanto à exatidão, não havendo atualização quanto a esses parâmetros desde aquela época, apesar de toda a evolução tecnológica que caracterizou o setor de cartografia desde então. E, ainda, a avaliação da qualidade de uma carta topográfica apenas e parcialmente quanto à sua exatidão posicional avalia apenas um dos quesitos de qualidade, nada se referindo quanto aos parâmetros que a carta deve ter quanto à qualidade temática, temporal, lógica ou de completeza.

Os produtores brasileiros de cartografia, sejam órgãos oficiais ou privados, não têm manifestado muita preocupação quanto ao controle e à avaliação da qualidade de seus produtos. As poucas iniciativas nessa área têm voltado seus esforços no sentido de implantar sistemas de gestão da qualidade voltados ao gerenciamento das instituições, implantando sistemas de gestão à luz da Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT ISO 9001:2000, versão brasileira da norma ISO 9001:2000, a qual estabelece requisitos para o sistema de gestão da qualidade para todo tipo de organização e o qual, se implantado, significa apenas que a empresa normatizou e segue um padrão de gestão e de produção, o qual não necessariamente significa maior qualidade do produto, uma vez que não são implantados simultaneamente procedimentos de controle de qualidade das informações geradas.

Em outras regiões do mundo mais desenvolvidas quanto à produção e controle de qualidade da informação geográfica, tem havido grande evolução nessa área, sendo que, na Europa, por exemplo, há atualmente 197 normas técnicas relacionadas à informação geográfica, voltadas a temas como aspectos geodésicos, geofísicos, cartografia, imagens, metadados, modelização espacial, cadastro, uso do solo, posição por coordenadas ou identificadores, classificação temática, interportabilidade de sistemas de informação geográfica, entre outros, desenvolvidas majoritariamente por organismos como a FGDC – Federal Geographic Data Committee, ISO – International Organization for Standartization, MIL-STD – U.S. Departament of Defense e, OGC – Open Geoespatial Consortium.

A Neocart desenvolveu metodologia, baseado nas principais normas internacionais de avaliação da qualidade, principalmente as Normas ISO da família 19.100, específicas para a produção e avaliação da qualidade da informação geográfica, com adequação às características brasileiras, para melhor especificar a produção da informação geográfica e poder avaliar sua qualidade durante todo o ciclo de vida dessa informação.